É incrível como
aquela máquina fotográfica antiga se estragou ainda nova, quase sem eu a usar...
e aquela aparelhagem em que o leitor de cd´s repentinamente se estragou e eu adorava-a...
e o computador sem eu perceber porquê bloqueou e fez-me ficar verde de preocupação, e o mp3 que estranhamente deixou de me encantar com músicas e não foi por ficar sem bateria...
e o telemóvel novo que ainda na garantia e apenas com alguns meses deixa de dar som, e por isso esqueçamos as músicas e os alarmes ou toques, e agora como se não bastasse, fica sem rede frequentemente sem explicação e deixa de ler o cartão de memória, o que significa ficar com as fotos, músicas a zero e contactos a metade... enfim... já para não falar nos mistérios que estragaram os meus queridos relógios...
Não acreditam? qualquer aparelhinho que tenha fico toda contente mas passado algum (pouco) tempo puuff lá se vão os companheiros desta nova era que teima em irritar-me com tão grande sofisticação-problemas.
2 comentários:
Pois... não é a única.
E todos esses gadgets não são supostos serem reparados. Usa, estraga e deita fora. Sai mais caro a todos tentar consertá-los.
E se esta lógica de produção já estiver a alastrar à nossa forma de estar na vida? A alastrar às coisas mesmo importantes?
P. Rui acredito que esta lógica já se está a alastrar à nossa forma de estar e pensar, àquelas coisas que supostamente deviamos lutar e dispender tempo para conseguir "consertar".Acabamos por desistir, muitas vezes,de sonhos, de projectos, de pessoas...de tanta coisa que deixamos perder no caminho...
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